DURANTE ENTREVISTA, ERLON BOTELHO ACUSA EMPRESA DE BUERAREMA E ATACA GESTÃO DE GEL, MAS SEGUE SEM ESCLARECER POSSÍVEIS IRREGULARIDADES DO INSTITUTO CHOCOLATE
BUERAREMA/JUSSARÍ (BA) — Em entrevista recente, Erlon Botelho admitiu ser o autor de diversas denúncias e acusou o prefeito de Buerarema, Gel da Farmácia, de má gestão administrativa. Na mesma fala, ele atribuiu a uma empresa de Buerarema supostas irregularidades em doações de alimentos a famílias carentes de Jussarí em 2024, chegando a afirmar que pessoas teriam recebido produtos vencidos e “envenenados”.
A empresa, entretanto, nega veementemente as acusações e afirma que não existe qualquer ocorrência policial ou judicial relatando esse fato, tampouco registros nos órgãos de saúde municipal, na Sesab ou no Ministério da Saúde. Segundo a defesa, a controvérsia judicial originada pela denúncia foi arquivada com reconhecimento da inocência da empresa, e não fruto de acordo entre as partes, como insinuou Erlon.
O EPISÓDIO DA “BOLACHA VENCIDA”
Em 2024, quando Antônio Valete era prefeito de Jussarí, um de seus funcionários de loja — que também constava na folha da Prefeitura como funcionário fantasma — formalizou denúncia no Ministério Público.
Na denúncia, alegou que o ex-sogro idoso, de quase 80 anos e com deficiência visual, teria recebido um pacote de bolacha vencido doado pela empresa. Porém, esse produto jamais foi apresentado em juízo e a acusação acabou considerada leviana, resultando no arquivamento do caso.
QUEM ORIENTOU O FUNCIONÁRIO?
A grande questão levantada é: quem orientou o funcionário fantasma da Prefeitura a usar o nome do idoso em uma denúncia sem provas?
Indícios apontam que a ação teria ocorrido sob influência direta de Erlon Botelho e do então prefeito Antônio Valete, já que o funcionário em questão era subordinado a ambos:
Trabalhava na loja de materiais de construção de Valete.
Recebia, ao mesmo tempo, como servidor fantasma da Prefeitura.
Esse vínculo levanta suspeitas de conluio político para sustentar uma acusação caluniosa, posteriormente desmontada pela Justiça.
O QUE DIZ A EMPRESA
Não houve entrega de alimentos vencidos.
Não existem registros oficiais em órgãos de saúde.
O processo foi arquivado por falta de provas.
A empresa gera dezenas de empregos diretos e indiretos, garantindo renda e sustento para mais de 1.000 famílias em Buerarema, com pagamentos rigorosamente em dia.
PERGUNTAS QUE PERMANECEM
Quem efetivamente orientou o funcionário fantasma a envolver o nome do idoso?
Por que um cidadão em situação de vulnerabilidade foi usado em denúncia sem lastro?
Quais foram os reais interesses por trás dessa manobra?
Por que Erlon Botelho insiste em atacar empresas que geram empregos, mas não esclarece as possíveis irregularidades do Instituto Chocolate?
Fonte: Edcarlos Radialista/Jornalista Investigativo – Registro Profissional MTB 0063962-SP