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INSTITUTO CHOCOLATE: DIRETORA ANA KARINA E FAMÍLIA VIRAM ALVO DE DENÚNCIA NA PF E MPF; ANA ERA FUNCIONÁRIA FANTASMA EM JUSSARI (BA)

Por amarelinhoitabuna

O escândalo do Instituto Chocolate segue crescendo e atingindo novos desdobramentos. Após meses de investigação, o jornalista investigativo Edcarlos, do site Falando com Autoridade, confirmou que protocolará ainda nesta semana denúncia formal na Polícia Federal (PF) e no Ministério Público Federal (MPF) contra Ana Karina, esposa de Erlon Botelho, além de familiares que aparecem como sócio-diretores do instituto em documentos oficiais.

Desta vez, a denúncia vem reforçada por novos documentos em anexo que expõem a contratação de Ana Karina como funcionária fantasma da Prefeitura de Jussari, na gestão do ex-prefeito Antônio Valete.

CONTRATAÇÃO SUSPEITA EM JUSSARI

A investigação aponta que Ana Karina recebeu salário como servidora municipal, mas nunca exerceu de fato a função, levantando uma série de questionamentos ainda sem resposta:

Quem realmente ficava com o dinheiro?

Ela apenas emprestou o nome como laranja?

Houve repasse de valores para alguém da administração anterior ou até mesmo para o ex-prefeito Antônio Valete?

Segundo apuração, no período da contratação Ana Karina já atuava como diretora do Instituto Chocolate, sendo inclusive divulgada em vários posts institucionais como “garota-propaganda” da entidade. Outro ponto controverso é que, durante parte do contrato, ela esteve gestante, o que reforça ainda mais as dúvidas sobre a execução das funções atribuídas.

ANA KARINA NÃO É LEIGA

A situação de Ana Karina é considerada ainda mais delicada pelo fato de ela ser advogada, ou seja, tinha plena consciência do que estava assinando e da responsabilidade legal de seus atos. Isso diferencia sua condição da de seus familiares, que também aparecem como sócio-diretores do instituto, mas que, em tese, poderiam não ter a mesma clareza jurídica sobre o que estavam validando.

Para o jornalista, é essencial que as autoridades investiguem a fundo se houve uso de familiares como laranjas e qual foi a extensão do envolvimento de cada um:

“Ana Karina sabia exatamente o que fazia, não é leiga. Já os familiares podem até alegar desconhecimento, mas isso precisa ser investigado. A população precisa ter clareza sobre quem realmente se beneficiou e quem apenas emprestou o nome”, afirmou Edcarlos.

Com a nova denúncia, a expectativa é de que a PF, o MPF e a CGU ampliem a apuração, atingindo não apenas Erlon Botelho, mas também sua esposa e todo o núcleo familiar, além de buscar respostas sobre a participação do ex-prefeito Antônio Valete.

Fonte: Falando com Autoridade

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