O IPC cita o racismo como fator principal para ocorrer a injusta agressão contra ele, que inclusive foi presenciada por populares que buscaram intervir na situação.
“Eu estava na região do Cristo, na Barra, busquei o local, pois, existem diversas câmeras de segurança, de fato lá, havia uma certa proteção. Quando uma colega me pediu para fazer uma filmagem dela, a mesma queria colocar nas redes sociais. De repente, percebi um PM me olhar de forma diferente. Após isso fui agredido por um policial, caí e na sequência me vi sendo agredido por cinco colegas PMs”, relata o caso o IPC Adson Gomes Miranda, que foi espancado e perdeu três dentes após receber um chute no rosto.
“A todo instante as pessoas gritavam tentando me socorrer e dizendo que eu era policial, mas não adiantava. Com certeza foi um caso de racismo, pela minha cor e o estilo do meu cabelo”, pontua o policial agredido que ainda se recupera das escoriações pelo corpo.
O caso, a pedido da Delegada Geral, Heloísa Campos de Brito, seguiu para ser investigado pela 5ª Delegacia em Periperi, com o delegado Ricardo Amorim.
“Nós negros também temos os nossos direitos, por isso, que não podemos aceitar situações como essas”, finalizou o IPC.
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Além de Investigador da Policia Civil, Adson é bacharel em Direito, possui pós-graduação em Direito Penal e especialização em Direito Processual.