A cada dia surgem novas denúncias contra Erlon Botelho, já conhecido em toda a região sul da Bahia pelos escândalos envolvendo os institutos Poturu e Chocolate.
Desta vez, o modus operandi do testa de ferro do Instituto Chocolate volta a chamar atenção: ele teria utilizado o nome de pessoas inocentes em petições judiciais, incluindo-as como testemunhas em sua defesa sem que elas soubessem ou tivessem autorizado. Essa manobra levanta sérias suspeitas de falsidade ideológica e manipulação de documentos, práticas que podem agravar ainda mais sua situação perante a Justiça.
Segundo relatos recebidos pelo Falando com Autoridade, o esquema de Erlon segue a mesma cartilha de sempre:
Fazer denúncias em órgãos do Estado, como INEMA e ADAB, muitas vezes sem fundamentos;
Criar um cenário de perseguição para se colocar como vítima e depois se promover como “salvador da pátria”;
E, agora, envolver terceiros de boa-fé em seus processos, colocando em risco a imagem de autoridades, técnicos e cidadãos que nada têm a ver com suas ações fraudulentas.
TESTEMUNHAS SURPREENDIDAS E IRRITADAS
Para dar aparência de lisura às suas falsas ações, Erlon chega ao ponto de usar até o nome de autoridades como testemunhas, sem qualquer comunicação prévia. O site Falando com Autoridade entrou em contato com algumas das pessoas citadas como supostas testemunhas, e todas as que conseguimos falar afirmaram não ter conhecimento algum de que seus nomes haviam sido usados.
Algumas ficaram surpresas, outras indignadas, e houve quem declarasse que irá processar Erlon Botelho por ter sido falsamente incluído como testemunha em suas ações. Trata-se de um crime duplo: além de tentar enganar a Justiça, Erlon compromete a reputação de pessoas de bem, muitas delas ocupando cargos importantes em órgãos públicos, como técnicos ambientais, defensores, procuradores, líderes comunitários e até ex-prefeitos.
O site Falando com Autoridade teve acesso à lista completa das supostas testemunhas arroladas por Erlon Botelho. Entre os nomes, há procurador de município, pessoas de alto escalão da ADAB e do INEMA, além de profissionais ligados à antiga EBAL.
Em respeito a essas pessoas de bem, que foram citadas sem sequer saber do que se tratava, optamos por não divulgar seus nomes. Nosso compromisso é com a verdade e a proteção da honra daqueles que foram usados de forma abusiva e irresponsável pelo testa de ferro do Instituto Chocolate.
ALERTA À POPULAÇÃO
Esse comportamento coloca em evidência um padrão: Erlon Botelho, sempre que encurralado, tenta arrastar inocentes para o centro de suas confusões jurídicas, como forma de dividir responsabilidades e manter viva a narrativa de perseguição. Mas a cada dia esse modelo perde força, e as provas contra ele se acumulam em diferentes esferas de investigação.
Atualmente, ele já se encontra na mira da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) através de denúncias formais protocoladas por irregularidades envolvendo recursos públicos e convênios suspeitos. Agora, ao tentar transferir suas responsabilidades para inocentes, Erlon coloca em risco a imagem de pessoas honradas e ameaça a confiança nas instituições.
A pergunta que fica é: quem terá coragem de se aliar a Erlon Botelho? Os fatos mostram que até mesmo aqueles que foram citados como testemunhas querem distância de seu nome.
O fato é claro: Erlon Botelho, o testa de ferro do Instituto Chocolate, está cada vez mais isolado.