Os conteúdos da pastora e cantora Renálida Lima, de 39 anos, estão causando polêmica nas redes sociais. Ela conta com mais de 3 milhões de seguidores e se apresenta até mesmo como profeta. Renálida gosta ainda de ostentar uma vida luxuosa com viagens, roupas de grife, joias e procedimentos estéticos.
Apelidada de ‘Pastora do Pix’, a mulher solicita transferências financeiras dos seguidores em troca de orações, adotando uma abordagem peculiar.
Também realiza transmissões diárias, misturando orações e exposições bíblicas. Em alguns vídeos, desafia os seguidores a efetuarem Pix, utilizando o próprio CPF ou o CNPJ da igreja, a Comunidade Profética Atos 2. As transmissões foram marcadas por momentos controversos, como a sugestão de votos financeiros baseados na idade dos participantes.
O estilo de se vestir de Renálida também chama atenção. Em algumas filmagens ela ostenta uma jaqueta da Gucci avaliada em mais de R$ 11 mil, o que gerou críticas nas redes sociais. Além disso, foram divulgados trechos de vídeos e prints, onde ela exige dinheiro para participar dos cultos, alimentando as acusações de ostentação e comercialização da fé.
Durante a pandemia de Covid-19, a igreja da pastora foi interditada devido a aglomeração e descumprimento das medidas sanitárias. Após a proibição, Renálida convocou os fiéis para um culto na praia, transmitido ao vivo em suas redes sociais e ignorando as restrições vigentes.
A pastora também enfrentou críticas do pastor Anderson Silva, líder do movimento “Machonaria”, que a chamou de “estelionatária da fé”. Um processo judicial foi instaurado, onde Anderson afirmou que Renálida representa uma geração de falsos sacerdotes que exploram a boa fé das pessoas, especialmente no ambiente virtual. O religioso alega ter sofrido retaliações por parte dos seguidores da “Pastora do Pix”, e o processo busca uma indenização de R$ 15 mil.