Silfarley Silva Neres, de 32 anos, foi abordado pelos policiais após descer do palco, em Barra do Choça. Artista participou de empréstimo fraudulento junto a instituição financeira.
O cantor Silfarley Silva Neres, de 32 anos, conhecido como “Rei da Seresta” foi preso na madrugada deste sábado (22), após terminar um show de São João, na cidade de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia.
Segundo o diretor da recém-criada Regional do Interior do Sudoeste (DIRPIN), Roberto Júnior, Silfarley Silva foi condenado em 2022 a 4 anos e 6 meses de prisão, em regime semiaberto, pelos crimes de falsificação de documento público e estelionato.
A decisão judicial que determinou a prisão do cantor foi expedida pela Vara Criminal de Camacan, no dia 19 de junho. Silfarley Silva foi preso por volta das 0h30 deste sábado após sair do palco.
Em 2022, o músico foi autuado em flagrante pelos crimes de estelionato, uso de documento falso e associação criminosa, após ser conduzido por policiais militares à delegacia de Camacan. Na ocasião, ele foi preso por suspeita de participação em um empréstimo feito de forma fraudulenta junto a uma instituição financeira.
No Instagram, onde é seguido por mais de 590 mil pessoas, o cantor divulgou que tem shows marcados em cidades baianas, do Espírito Santo e de Minas Gerais até o fim de junho.
Neste sábado, o “Rei da Seresta” tem apresentação marcada em Brejões, município que também é localizado no sudoeste baiano.
ATUALIZAÇÃO: Logo após deixar a prisão na noite deste sábado (22), o cantor Silfarley Silva Neres, 32 anos, conhecido pelo apelido de “Rei da Seresta”, deu sua versão do caso. Silfarley foi preso durante a madrugada, na cidade de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, após o término de um show de São João. “Isso aí foi um processo meu antigo, do passado, entendeu, que eu tava respondendo. E aí saiu a decisão do juiz e a gente não sabia, meus advogados não sabiam, porque saiu de última hora, poucas horas antes do meu show em Barra do Choça e aí não teve como a gente acompanhar. Aí como a gente não sabia, saiu o mandado e a polícia cumpriu o mandado, de madrugada. Eu tava no palco na hora”, contou.
Ver essa foto no Instagram
Segundo a Polícia Civil, o músico foi autuado em flagrante, em 2022, por suspeita de participação em um empréstimo fraudulento junto a uma instituição financeira. Ainda naquele ano, o artista recebeu quatro anos e seis meses de prisão como condenação por uso de documento falso, estelionato e associação criminosa.
Sobre as acusações, o “Rei da Seresta” disse foi indiciado junto com o verdadeiro culpado. “A verdade é que isso aí foi uma carona que eu dei a um rapaz e o rapaz estava com os documentos no carro, entendeu? Era um amigo, conhecido meu, e como ele estava com os documentos, eu fui junto com ele como associação. Aí caiu pra cima de mim também, mas nada a ver”, afirmou.