O médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, morto dentro de uma clínica particular, na quinta-feira (23), pode ter sido assassinado após alertar uma família sobre um possível caso de abuso sexual de uma criança atendida por ele, no município de Barra, na Bahia. É o que disse seu irmão, o cirurgião-dentista Lula Teixeira, de 48 anos, ao G1.
Por enquanto, nenhuma linha de investigação foi divulgada pela polícia, que ainda busca os suspeitos pelo crime. No consultório em que o médico atendia, estavam sua esposa, que é enfermeira, outros dois funcionários da clínica e uma criança, acompanhada de sua mãe, que testemunharam o crime.
O suspeito entrou na sala do médico e disparou várias vezes contra ele, e depois fugiu, com a ajuda de outro homem que o aguardava em uma moto do lado de fora da clínica.
Um dos disparos atingiu a cabeça do pediatra, que chegou a ser socorrido por outros funcionários da clínica e levado para um hospital da região, mas acabou não resistindo aos ferimentos. Apenas o médico foi atingido.
Júlio César tinha dois irmãos e deixa, além da esposa, dois filhos, um de 8 anos e outro de 5.