PCC está rachado e enfrenta sua pior crise em 30 anos, diz promotor.
Segundo Gakiya (Promotor), a facção está rachada e enfrenta a sua pior crise em 30 anos de existência.
Marcola, apontado como o líder máximo do grupo, rompeu os laços de amizade e confiança com outros quatro importantes integrantes da cúpula da facção e agora tonaram-se rivais.
E acrescentou que três desses líderes divulgaram comunicado excluindo Marcola das fileiras do PCC. Em contrapartida, um “salve” (recado) assinado pela “sintonia final” da facção anunciou, na última quinta-feira (15), a expulsão e a “pena de morte” dessas três lideranças.
Junho de 2022 – De acordo com Gakiya, Marcola conversa com agentes penais na Penitenciária Federal de Porto Velho e chama Tiriça de “psicopata” por ter ordenado a morte da psicológa Melissa de Almeida Araújo, funcionária da Penitenciária Federal de Catanduva (PR), assassinada a tiros em maio de 2017. O diálogo foi gravado e o áudio acabou usado por promotores de Justiça no júri de Tiriça. Ele foi condenado a 31 anos e chamou Marcola de delator por causa do vazamento da conversa.
Agosto de 2023 – Vida Loka e Andinho brigam a socos e pontapés no pátio de banho de sol da Penitenciária Federal de Brasília, onde também estão confinados Tiriça e Marcola. O embate expôs o racha interno no Primeiro Comando da Capital.
– Final de 2023 – É confirmada a expulsão de Valdeci Alves dos Santos, o Colorido, da cúpula do PCC. Gakiya revelou que ele foi acusado de desviar dinheiro da facção e só não foi morto porque estava envolvido no plano de resgate da liderança da organização.
Segundo Gakiya, Vika Loka e Andinho fizeramem as pazes, se uniram a Tiriça e passaram um “salve” excluindo Marcola e decretando a morte dele do PCC sob a acusação de má condução dos “negócios do Comando”, falta de responsabilidade e por agir por interesses próprios.
Um “salve” assinado pela “sintonia final” do PCC comunica a expulsão de Tiriça, Vida Loka e Andinho do PCC por terem cometido calúnia e traição contra Marcola.