Um novo projeto de inclusão digital na Bahia, chamado “Condado Digital”, foi criado pelo idealizador baiano Neilton Almeida de Souza. A iniciativa oferecerá oportunidades para todas as cidades, bairros de áreas suburbanas e comunidades do estado com tecnologias de ponta. A ideia é implantar Polos Tecnológicos Digitais para promover a inclusão digital nas regiões macros, micros e intermediárias dos 27 Territórios de Identidade da Bahia, utilizando o que há de mais moderno em tecnologias da atualidade. O projeto propõe a instalação de Ambientes Digitais para promover uma revolução tecnológica em todo o Brasil, a começar pela Bahia.
Liderança e Empresas por Trás da Iniciativa na Bahia
A Black River Holding S/A, juntamente com as empresas Ankra Comercial, O Condado BA e Veho Way Business, ainda não deu maiores informações sobre o local de instalação do projeto piloto, previsto para 2025. O idealizador e CEO do projeto diz que o estado foi escolhido por ser o maior do Nordeste e por, nas áreas de Educação e Ciências Tecnológicas, ainda não se destacar à frente dos estados do Ceará e Pernambuco, que têm apostado na inovação tecnológica. O projeto está em fase final para divulgação nos sites do grupo empresarial.
A estratégia de divulgação poderá ocorrer primeiro nas redes sociais de pequenos comunicadores, canais e portais de notícias, como forma de fazer uma comunicação reversa que dê oportunidade aos que ainda não têm projeção na grande mídia.
Foco em Inclusão Social e Desenvolvimento de Talentos
As startups envolvidas, com escritórios de apoio em São José dos Campos, Osasco, Campinas e Maracanaú, apostam nos “Ecossistemas Tecnológicos Digitais”. Estes ecossistemas são voltados para o social, promovendo a inclusão em áreas com baixo índice de acesso às tecnologias digitais de forma acessível e gratuita. O objetivo é alcançar as regiões do Extremo Sul ao Sertão baiano.
A iniciativa foi inspirada em startups do Vale do Silício e em projetos de internet gratuita na Colômbia. O objetivo é contribuir com regiões produtivas no segmento da agroindústria, como o Oeste baiano na área do MATOPIBA, que demanda tecnologias como drones e maquinários agrícolas.
Segundo a assessoria, os Polos Tecnológicos Digitais deverão ter um papel importante para o desenvolvimento local, visto que a Bahia ocupa posições baixas em rankings de tecnologia e inovação da UNESCO. A visão é que o projeto seja um divisor de águas, alcançando jovens, empreendedores e pessoas de regiões afastadas, comunidades de bairos de Salvador, Itabuna, Ilhéus, Feira de Santana e as demais cidades do estado.
IAH: O Conceito de Inteligência Artificial Humanizada
O CEO Neilton Almeida de Souza destaca a importância de promover o acesso às tecnologias de ponta para que o Brasil possa sair da condição de país subdesenvolvido. Ele faz referência à sigla “IA” no nome do estado (BahIA) como uma vocação para a Inteligência Artificial, afirmando que o projeto pode receber o nome “BIA” e reafirma o conceito da IAH – Inteligência Artificial Humanizada.
A equipe de implantação diz que o Nordeste tem potencial para se tornar uma referência mundial e um grande Parque Tecnológico, impulsionado pela chegada de empresas como a BYD em Camaçari, que demanda tecnologias embarcadas da Indústria 4.0 e Startups da área de tecnologias no Nordeste.
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