A ex-diretora do presídio de Eunápolis, Joneuma Silva Neres, teria mantido um relacionamento amoroso com Ednaldo Pereira Souza, conhecido como Dada e principal liderança da facção Primeiro Comando de Eunápolis.
Ela está presa desde o início deste ano, suspeita de facilitar a fuga de 16 detentos durante ataque ao local em dezembro do ano passado.
Dada estava encarcerado no presídio de Eunápolis no momento da invasão armada que resultou na fuga dos detentos. A principal suspeita é de que o ataque foi realizado justamente para que criminoso realizasse a fuga.
Ele ainda está foragido.
De acordo com informações obtidas por fontes ligadas ao site Amarelinho, a ex-diretora tinha um relacionamento com Dada ainda dentro do presídio de Eunápolis. Além disso, o ex-coordenador de segurança da penitenciária, Wellington Oliveira Souza, mencionou em depoimento que Joneuma e o criminoso tinham “encontros frequentes” e “sempre a sós”.
“Eles tinham encontros frequentes que ocorriam na sala de videoconferência, sempre a sós, com uma folha de papel ofício obstruindo a visibilidade da porta pela abertura do vidro. As reuniões eram sigilosas e causavam estranheza entre os funcionários devido a sua regularidade e longa duração”.
Joneuma teria facilitado a entrada irregular de alguns objetos no presídio, sob pedido dos criminosos. A ex-diretora autorizou o ingresso de roupas, ventiladores, freezers e até sanduicheiras.
O advogado criminal de Joneuma, Arthur Nunes Gomes, informou que as regalias foram concedidas fruto de negociações visando estabelecer “a ordem dentro do sistema prisional”.
Segundo ele, a entrada dos objetos ajudaria a evitar que ocorrerem rebeliões dentro da penitenciária. Sobre o romance entre a ex-diretora e Dada, a informação foi negada pela advogada e irmã da acusada, Joceuma. “A gente não sabe quem está articulando tudo isso, mas ela está sofrendo as consequências de um crime que ela não cometeu. Ela nunca teve nenhum relacionamento com essa pessoa”.
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